Alunos desenvolvem aplicativo de comida para identificar ambulantes

Desenvolvido por estudantes de Sistemas de Informação, Rangô teve inspiração no “Pokémon GO”: será possível localizar comidas favoritas na tela do celular

Luis Filipe Brito Santos*

Você já chegou na rua próxima à faculdade, viu vários vendedores ambulantes e não soube o que escolher para comer? Ou pior, tinha vontade de comer aquele lanche especial e, quando foi ver, o vendedor não estava por perto e você teve que se contentar com outra coisa? Foi para resolver esses problemas que alunos de Sistemas da Informação criaram o aplicativo Rangô.

Diferente de outros apps utilizados para pedir comida, o Rangô tem dois públicos-alvo: os estudantes e os vendedores que ficam próximos à faculdade. Enquanto os alunos acessam o aplicativo, escolhem qual comida desejam e identificam quais comerciantes estão por perto, os vendedores podem dizer se realmente estão nas proximidades dos campi da São Judas naquele dia.

Ideia para o aplicativo foi inspirada no jogo Pokémon GO. Foto: Divulgação
Ideia para o aplicativo foi inspirada no jogo Pokémon GO. Foto: Divulgação
“Fizemos uma pesquisa e vimos que 38% das pessoas comem fora de casa até quatro vezes ao dia. Mas nunca sabíamos quando os ambulantes estariam próximos ou não e a localização deles. Aí, com o aplicativo, podemos saber com antecedência quem está lá e onde podemos comprar, garantindo a tapioca nossa de cada dia”, explicou Daniela Oliveira, que desenvolveu o aplicativo junto com outros quatro colegas.

“Também tivemos uma resposta muito boa dos comerciantes que ficam próximos ao Butantã, a maior parte deles demonstrou interesse em utilizar o aplicativo, até porque é uma forma de divulgar os produtos deles mais facilmente”, prosseguiu.

Inspirado em Pokémon GO

Esse modo de funcionar te lembrou do jogo Pokemón GO? Pois faz total sentido. O jogo que utiliza realidade aumentada e geolocalização foi uma das inspirações para o Rangô, com o sistema de “pokéstops”, locais do mundo real onde o jogador pode reabastecer com ítens necessários para poderem evoluir.

“No nosso sistema, as pokéstops viram locais onde os alunos podem renovar as energias antes de irem para as aulas ou durante os intervalos”, diz a estudante de Sistemas de Informação.

O app ainda não está finalizado: falta completar a versão final para os alunos, o que está sendo feito neste semestre, último dos desenvolvedores na faculdade. Segundo Ana, novas funcionalidades serão acrescentadas, como a possibilidade de favoritar uma comida e um vendedor em específico.

*Especial para a Agência Conecta